quinta-feira, 14 de março de 2013

UNICO - UNIÃO CEARENSE DE ORNITOLOGIA

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~JUNTE-SE A NÓS !!! FAÇA PARTE DESSE TIME DE CAMPEÕES ! Associando-se a UNICO você terá a oportunidade de interagir com os maiores criadores do estado e do Brasil, trocar experiências, adquirir conhecimentos sobre a Ornitologia brasileira e conhecer o segredo dos campeões. Sendo sócio você poderá adquirir e criar seus pássaros dentro das mais apuradas técnicas de manejo e participar de exposições no âmbito estadual, regional e nacional. Nossos associados também terão descontos especiais em algumas lojas do ramo de pássaros cadastrados em nossa associação, além de terá oportunidade participar de palestras e ventos promovidos pela ÚNICO. É fácil se associar basta acessar nosso blog www.unico-ce.blogspot.com.br e imprimir o formulário de inscrição ou mesmo diretamente com a diretoria da associação através do Fone: (85-3292-5714 Sr. Luis Carlos- Tesoureiro) ou (85-32411307 / 9654 9405 – Dr. William Maciel - Presidente)

* DESENVOLVIMENTO DO PÁSSARO

* CANÁRIO ATÉ A ECLOSÃO

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

* Curso Canaricultura FOB 2013 - Cor e Porte

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Curso Canaricultura FOB 2013 - Cor e Porte Curso Canaricultura FOB / OBJO 2013 Datas: 23 e 24 de março / 20 e 21 de Abril Centro de Eventos da FOB - Itatiba-SP Conteúdo cor: -Linha clara -Oxidados – Características e diferenciação Clássicos / Pastéis / Opalinos / Topázios / Eumos / Ônix / Cobaltos -Diluídos – Características e diferenciação Clássicos / Pastéis / Opalinos / Topázios / Eumos / Ônix / Cobaltos -Acetinados, Féos e Asas Cinza -Preparação de canários para concurso X Critérios de julgamento / desclassificação -Considerações gerais sobre novas mutações – Jaspe / Urucum / Mogno x Opalino -Planilha de julgamento -Prática – reconhecimento de cores Conteúdo Porte: -Preparação de canários para concurso X Critérios de julgamento / desclassificação -Canários Frisados -Canários de Posição penas lisas -Topetes em Canários de Porte -Canários de Desenho -Raças de Canários de Forma -Raças de Canários de Topete -Planilha de julgamento -Prática – reconhecimento de raças • Exame OBJO – às 10 horas do dia 21 de Abril (opcional) • Valor: R$120,00 • Incluso – coffee break / almoço / jantar nos sábados. • Sorteio de 3 manuais de cor e 3 de porte no 1° sábado à noite. • Cor: mínimo de 30, máximo de 60 participantes. • Porte: mínimo de 15, máximo de 30 participantes. • Inscrições até 15/03/13 na FOB com Adriana (11) 4524-4403 O curso é destinado a criadores que querem aperfeiçoar seus conhecimentos. A prova teórica é optativa, só é obrigatória para aqueles que forem prestar exame para aluno juiz OBJO! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

sábado, 9 de fevereiro de 2013

* ASPECTOS HISTÓRICO DA CANARICULTURA

ASPECTOS HISTÓRICO DA CANARICULTURA INTRODUÇĂO Revista FPO junho 2001 Arquivo Editado em 18 Ago 2001 0 canário comum e membro da família Fringilidae que abriga. Dentre outros gęneros Serinus. 0 ancestral nativo dos canários domésticos atuais (Serinus Canaria) e encontrado nas llhas Canárias Madeira e Açores. Um pássaro muito semelhante (Serinus serinus) e encontrado na Europa Mediterrânea e noroeste da África: esta semelhança leva alguns autores a sugerirem tratar-se de uma mesma espécie. 0 canário silvestre e um pássaro relativamente pequeno (12.5cm) e de coloraçăo amarela- esverdeada pouco atrativa quando comparada aos canários domésticos atuais. Os machos tem as cores um pouco mais fortes que as fęmeas, sendo, portanto, aves dimorficas. Săo pássaros bastante adaptáveis as mais diversas condiçőes geográficas, inclusive coabitando áreas com o homem. A alimentaçăo dos canários silvestres consiste basicamente de sementes e ervas em geral e, esporadicamente, frutas macias. Estas sementes săo consumidas em variados graus de maturaçăo e normalmente possuem elevados teores de carboidratos e lipídios (gorduras). Destas sementes, a mais consumida e o alpiste, também nativo das llhas canárias e atualmente cultivado em varias partes do mundo. A alimentaçăo dos canários inclui, alem das sementes e ”verdes”, alguns insetos, comprovando assim importância de fornecimento de proteínas de origem animal aos nossos pássaros cativos. A reproduçăo dos canários silvestres inicia-se nos meses de fevereiro e março, com os machos cantando insistentemente para atrair seu par e as fęmeas construindo o ninho em pequenas arvores de 2-3 metros de altura. As posturas variam de 3 a 5 ovos e, ao contrario das canárias domesticas, as fęmeas só iniciam a incubaçăo apos completada a postura. Dependendo do clima e da disponibilidade de alimentos, o casal pode criar 2 ou 3 ninhadas. No fim do período os pássaros se juntam em grande bando. A criação nos conventos espanhóis As ilhas canárias foram conquistadas pelos espanhóis em 1446. Nesta época, soldados e marinheiros e mais tarde mercadores levaram canários consigo a Espanha. Estas pequenas aves canoras rapidamente alcançaram enorme popularidade. Como as viagens marítimas eram, naquele tempo, perigosas aventuras, o numero de canários capturados era sempre insuficiente para suprir a demanda e, desta forma terminaram virando companhia de pessoas de posses, que podiam pagar os exorbitantes preços pedidos por eles. Săo comuns as pinturas e desenhos daquela época mostrando jovens nobres ao lado de ricas gaiolas em seu interior. Alguns monges, vislumbrando um grande lucro para suas ordens, iniciaram a criaçăo de canários em cativeiro. Estes canários eram vendidos năo somente na Espanha, mas também exportados para a Itália, França e Inglaterra. Para preservar o monopólio, os monges vendiam apenas machos, que normalmente eram os mais procurados pelo seu canto. Assim, a reproduçăo em cativeiro permaneceu como uma prerrogativa dos espanhóis ate aproximadamente o ano de 1600. Itália e Inglaterra: o próximo estagio da domesticação Como se deu chegada de fęmeas de canários na Itália ainda e um mistério. Acredita-se que fęmeas selvagens possam ter sido trazidas por embarcaçőes mercantes diretamente da ilha das canárias ou contrabandeadas da Espanha. De qualquer forma, a partir de 1600, varias cidades italianas possuíram criadores de canários, que inclusive conseguiram as primeiras mutaçőes. Mais ou menos nesta época, os canários também chegaram a Inglaterra, durante o reinado de Elizabeth I. A rainha, entusiasta criadora de aves, mantinha em seu palácio funcionários com a funçăo especifica de cuidar das mesmas e, a exemplo da Espanha, os canários se mantiveram por longo período como exclusividade da realeza inglesa. Logo apos a popularizaçăo dos canários entre todas as camadas sociais, os ingleses deram inicio a uma criaçăo voltada a conformaçăo (tipo) das aves, sem se importar com o seu canto, que era a característica mais importante da época. Assim, estava iniciando o desenvolvimento dos atuais canários de porte, dos quais os ingleses săo os responsáveis pela maioria das raças. Apos a quebra do monopólio espanhol da canaricultura, França, Holanda, Alemanha e Suíça juntaram-se a ltalia e Inglaterra na criaçăo de canários que, a partir dai, tornou-se uma atividade quase mundial. Os canários Tiroleses Os primeiros registros da criaçăo de canário no Tirol datam do inicio do século XVII, feita por mineradores locais. Os canários teriam neste caso uma dupla funçăo aumentar fonte de renda familiar e detectar gases nos túneis das minas. Com o declínio da mineraçăo local e o aumento da demanda européia por canários, o Tirol, de localizaçăo geográfica privilegiada, tornou-se um centro de canaricultura e criou a primeira associaçăo de criadores que se tem noticia. A importância dos criadores tiroleses foi tamanha que foram citados em dois clássicos da musica erudita. Der Vogelhandler, de Cari Zeller, e a famosa flauta de Mozart. Os comerciantes de pássaros tiroleses circulavam por toda a Europa, trazendo consigo freqüentemente números superiores a 200 canários em pequenas caixas de madeira. As partidas e chegadas de suas caravanas eram motivos de alegres festivais e sua chegada a determinadas cidades anunciava através de cançőes alusivas aos canários. Muitos canários pintados, amarelos e brancos eram produzidos no tirol, que provavelmente foi um local onde estas cores iniciaram seu desenvolvimento. Entretanto, como a característica mais importante dos canários naquela época era o canto, năo houve grandes preocupaçőes na seleçăo das cores. Com relaçăo ao canto, muitos criadores usavam o Rouxinol Europeu como mestre para jovens canários, que aprendiam a imitar mais ou menos seu canto, estes pássaros eram vendidos por vultosas somas e bastante apreciados. A canaricultura tirolesa alcançou seu apogeu no século XVIII e gradualmente declinou, principalmente apos o surgimento dos canários de Harz. O Harz Roller-marca registrada de exportação No inicio do século XIX, os canários oriundos de planteis tiroleses começaram a se proliferar nas Montanhas de Harz. Em pouco tempo, estes canários adquiriram fama de bons cantores e foram exportados para varias partes do mundo, inclusive para as Américas. Estima-se que somente nos anos finais do ultimo século, cerca de um milhăo destes pássaros haviam sido exportados, tornando a canaricultura um excelente negocio para a regiăo. Com o avanço desta primitiva canaricultura de canto, os criadores começaram a selecionar seus planteis para a produçăo de exemplares com cantos de alta qualidade, que eram vendidos a preços melhores. Inicialmente, eram usados mestres cantores para ensinar aos jovens machos determinado tipo de canto mas, com o passar do tempo, esforços foram feitos no sentido de selecionar linhagens de canto mais apurado. Os três segmentos se definem Além dos famosos canários de canto alemăes, outros paises seguiram diferentes trajetos na produçăo de canários. Desde cedo, criadores ingleses concentraram-se em produzir canários de forma e, na França e Holanda, destacaram-se os canários frisados; evidentemente estes pássaros perderam na qualidade de seu canto. canários de coloraçăo diferente dos silvestres apareceram na Espanha e Itália pouco depois que a espécie foi reproduzida com regularidade em cativeiro, As primeiras mutaçőes apresentavam manchas amarelas em sua plumagem e logo em seguida surgiram os totalmente amarelo. Registros alemăes datados de1667 descrevem pássaros inteiramente brancos. Embora, como cor de fundo, o branco já existisse ha mais tempo em canários pintados. A primeira das mutaçőes envolvendo as melaninas provavelmente tenha sido os ágatas, cuja presença na Holanda e registra mas, aparentemente durante pouco tempo, pelo desconhecimento na época dos princípios da hereditariedade. Certamente o mais notório evento no desenvolvimento da canaricultura de cor ocorreu entre 1915 e 1925, com o cruzamento entre canários e o Pintassilgo da Venezuela (Spinus cucullatus), visando a obtençăo de pássaro com fator vermelho pelos alemăes. Descobriu-se que alguns destes híbridos eram férteis e, a partir de retrocruzamentos, obteve-se o tăo almejado canário vermelho. Criadores holandeses e belgas tiveram também uma importante participaçăo no desenvolvimento destes canários, bem como da canaricultura de cor de uma maneira gera!. A canaricultura continua hoje uma atividade dinâmica. Novas cores cantos e formas văo surgindo e novos aficionados aparecem. Nesta virada de século a canaricultura chega aos seus 400 anos com muitas novidades, como, por exemplo, as ultimas cores surgidas, onix e eumo. Fonte:CRIADOURO KAKAPO