quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

* Curso Canaricultura FOB 2013 - Cor e Porte

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Curso Canaricultura FOB 2013 - Cor e Porte Curso Canaricultura FOB / OBJO 2013 Datas: 23 e 24 de março / 20 e 21 de Abril Centro de Eventos da FOB - Itatiba-SP Conteúdo cor: -Linha clara -Oxidados – Características e diferenciação Clássicos / Pastéis / Opalinos / Topázios / Eumos / Ônix / Cobaltos -Diluídos – Características e diferenciação Clássicos / Pastéis / Opalinos / Topázios / Eumos / Ônix / Cobaltos -Acetinados, Féos e Asas Cinza -Preparação de canários para concurso X Critérios de julgamento / desclassificação -Considerações gerais sobre novas mutações – Jaspe / Urucum / Mogno x Opalino -Planilha de julgamento -Prática – reconhecimento de cores Conteúdo Porte: -Preparação de canários para concurso X Critérios de julgamento / desclassificação -Canários Frisados -Canários de Posição penas lisas -Topetes em Canários de Porte -Canários de Desenho -Raças de Canários de Forma -Raças de Canários de Topete -Planilha de julgamento -Prática – reconhecimento de raças • Exame OBJO – às 10 horas do dia 21 de Abril (opcional) • Valor: R$120,00 • Incluso – coffee break / almoço / jantar nos sábados. • Sorteio de 3 manuais de cor e 3 de porte no 1° sábado à noite. • Cor: mínimo de 30, máximo de 60 participantes. • Porte: mínimo de 15, máximo de 30 participantes. • Inscrições até 15/03/13 na FOB com Adriana (11) 4524-4403 O curso é destinado a criadores que querem aperfeiçoar seus conhecimentos. A prova teórica é optativa, só é obrigatória para aqueles que forem prestar exame para aluno juiz OBJO! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

sábado, 9 de fevereiro de 2013

* ASPECTOS HISTÓRICO DA CANARICULTURA

ASPECTOS HISTÓRICO DA CANARICULTURA INTRODUÇĂO Revista FPO junho 2001 Arquivo Editado em 18 Ago 2001 0 canário comum e membro da família Fringilidae que abriga. Dentre outros gęneros Serinus. 0 ancestral nativo dos canários domésticos atuais (Serinus Canaria) e encontrado nas llhas Canárias Madeira e Açores. Um pássaro muito semelhante (Serinus serinus) e encontrado na Europa Mediterrânea e noroeste da África: esta semelhança leva alguns autores a sugerirem tratar-se de uma mesma espécie. 0 canário silvestre e um pássaro relativamente pequeno (12.5cm) e de coloraçăo amarela- esverdeada pouco atrativa quando comparada aos canários domésticos atuais. Os machos tem as cores um pouco mais fortes que as fęmeas, sendo, portanto, aves dimorficas. Săo pássaros bastante adaptáveis as mais diversas condiçőes geográficas, inclusive coabitando áreas com o homem. A alimentaçăo dos canários silvestres consiste basicamente de sementes e ervas em geral e, esporadicamente, frutas macias. Estas sementes săo consumidas em variados graus de maturaçăo e normalmente possuem elevados teores de carboidratos e lipídios (gorduras). Destas sementes, a mais consumida e o alpiste, também nativo das llhas canárias e atualmente cultivado em varias partes do mundo. A alimentaçăo dos canários inclui, alem das sementes e ”verdes”, alguns insetos, comprovando assim importância de fornecimento de proteínas de origem animal aos nossos pássaros cativos. A reproduçăo dos canários silvestres inicia-se nos meses de fevereiro e março, com os machos cantando insistentemente para atrair seu par e as fęmeas construindo o ninho em pequenas arvores de 2-3 metros de altura. As posturas variam de 3 a 5 ovos e, ao contrario das canárias domesticas, as fęmeas só iniciam a incubaçăo apos completada a postura. Dependendo do clima e da disponibilidade de alimentos, o casal pode criar 2 ou 3 ninhadas. No fim do período os pássaros se juntam em grande bando. A criação nos conventos espanhóis As ilhas canárias foram conquistadas pelos espanhóis em 1446. Nesta época, soldados e marinheiros e mais tarde mercadores levaram canários consigo a Espanha. Estas pequenas aves canoras rapidamente alcançaram enorme popularidade. Como as viagens marítimas eram, naquele tempo, perigosas aventuras, o numero de canários capturados era sempre insuficiente para suprir a demanda e, desta forma terminaram virando companhia de pessoas de posses, que podiam pagar os exorbitantes preços pedidos por eles. Săo comuns as pinturas e desenhos daquela época mostrando jovens nobres ao lado de ricas gaiolas em seu interior. Alguns monges, vislumbrando um grande lucro para suas ordens, iniciaram a criaçăo de canários em cativeiro. Estes canários eram vendidos năo somente na Espanha, mas também exportados para a Itália, França e Inglaterra. Para preservar o monopólio, os monges vendiam apenas machos, que normalmente eram os mais procurados pelo seu canto. Assim, a reproduçăo em cativeiro permaneceu como uma prerrogativa dos espanhóis ate aproximadamente o ano de 1600. Itália e Inglaterra: o próximo estagio da domesticação Como se deu chegada de fęmeas de canários na Itália ainda e um mistério. Acredita-se que fęmeas selvagens possam ter sido trazidas por embarcaçőes mercantes diretamente da ilha das canárias ou contrabandeadas da Espanha. De qualquer forma, a partir de 1600, varias cidades italianas possuíram criadores de canários, que inclusive conseguiram as primeiras mutaçőes. Mais ou menos nesta época, os canários também chegaram a Inglaterra, durante o reinado de Elizabeth I. A rainha, entusiasta criadora de aves, mantinha em seu palácio funcionários com a funçăo especifica de cuidar das mesmas e, a exemplo da Espanha, os canários se mantiveram por longo período como exclusividade da realeza inglesa. Logo apos a popularizaçăo dos canários entre todas as camadas sociais, os ingleses deram inicio a uma criaçăo voltada a conformaçăo (tipo) das aves, sem se importar com o seu canto, que era a característica mais importante da época. Assim, estava iniciando o desenvolvimento dos atuais canários de porte, dos quais os ingleses săo os responsáveis pela maioria das raças. Apos a quebra do monopólio espanhol da canaricultura, França, Holanda, Alemanha e Suíça juntaram-se a ltalia e Inglaterra na criaçăo de canários que, a partir dai, tornou-se uma atividade quase mundial. Os canários Tiroleses Os primeiros registros da criaçăo de canário no Tirol datam do inicio do século XVII, feita por mineradores locais. Os canários teriam neste caso uma dupla funçăo aumentar fonte de renda familiar e detectar gases nos túneis das minas. Com o declínio da mineraçăo local e o aumento da demanda européia por canários, o Tirol, de localizaçăo geográfica privilegiada, tornou-se um centro de canaricultura e criou a primeira associaçăo de criadores que se tem noticia. A importância dos criadores tiroleses foi tamanha que foram citados em dois clássicos da musica erudita. Der Vogelhandler, de Cari Zeller, e a famosa flauta de Mozart. Os comerciantes de pássaros tiroleses circulavam por toda a Europa, trazendo consigo freqüentemente números superiores a 200 canários em pequenas caixas de madeira. As partidas e chegadas de suas caravanas eram motivos de alegres festivais e sua chegada a determinadas cidades anunciava através de cançőes alusivas aos canários. Muitos canários pintados, amarelos e brancos eram produzidos no tirol, que provavelmente foi um local onde estas cores iniciaram seu desenvolvimento. Entretanto, como a característica mais importante dos canários naquela época era o canto, năo houve grandes preocupaçőes na seleçăo das cores. Com relaçăo ao canto, muitos criadores usavam o Rouxinol Europeu como mestre para jovens canários, que aprendiam a imitar mais ou menos seu canto, estes pássaros eram vendidos por vultosas somas e bastante apreciados. A canaricultura tirolesa alcançou seu apogeu no século XVIII e gradualmente declinou, principalmente apos o surgimento dos canários de Harz. O Harz Roller-marca registrada de exportação No inicio do século XIX, os canários oriundos de planteis tiroleses começaram a se proliferar nas Montanhas de Harz. Em pouco tempo, estes canários adquiriram fama de bons cantores e foram exportados para varias partes do mundo, inclusive para as Américas. Estima-se que somente nos anos finais do ultimo século, cerca de um milhăo destes pássaros haviam sido exportados, tornando a canaricultura um excelente negocio para a regiăo. Com o avanço desta primitiva canaricultura de canto, os criadores começaram a selecionar seus planteis para a produçăo de exemplares com cantos de alta qualidade, que eram vendidos a preços melhores. Inicialmente, eram usados mestres cantores para ensinar aos jovens machos determinado tipo de canto mas, com o passar do tempo, esforços foram feitos no sentido de selecionar linhagens de canto mais apurado. Os três segmentos se definem Além dos famosos canários de canto alemăes, outros paises seguiram diferentes trajetos na produçăo de canários. Desde cedo, criadores ingleses concentraram-se em produzir canários de forma e, na França e Holanda, destacaram-se os canários frisados; evidentemente estes pássaros perderam na qualidade de seu canto. canários de coloraçăo diferente dos silvestres apareceram na Espanha e Itália pouco depois que a espécie foi reproduzida com regularidade em cativeiro, As primeiras mutaçőes apresentavam manchas amarelas em sua plumagem e logo em seguida surgiram os totalmente amarelo. Registros alemăes datados de1667 descrevem pássaros inteiramente brancos. Embora, como cor de fundo, o branco já existisse ha mais tempo em canários pintados. A primeira das mutaçőes envolvendo as melaninas provavelmente tenha sido os ágatas, cuja presença na Holanda e registra mas, aparentemente durante pouco tempo, pelo desconhecimento na época dos princípios da hereditariedade. Certamente o mais notório evento no desenvolvimento da canaricultura de cor ocorreu entre 1915 e 1925, com o cruzamento entre canários e o Pintassilgo da Venezuela (Spinus cucullatus), visando a obtençăo de pássaro com fator vermelho pelos alemăes. Descobriu-se que alguns destes híbridos eram férteis e, a partir de retrocruzamentos, obteve-se o tăo almejado canário vermelho. Criadores holandeses e belgas tiveram também uma importante participaçăo no desenvolvimento destes canários, bem como da canaricultura de cor de uma maneira gera!. A canaricultura continua hoje uma atividade dinâmica. Novas cores cantos e formas văo surgindo e novos aficionados aparecem. Nesta virada de século a canaricultura chega aos seus 400 anos com muitas novidades, como, por exemplo, as ultimas cores surgidas, onix e eumo. Fonte:CRIADOURO KAKAPO

* 13º CAMPEONATO NORDESTINO DE ORNITOLOGIA

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

* POSTURA DE CANÁRIOS

Artigo: Desde a postura até á separação dos pais ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Postura As fêmeas colocam entre 3 a 5 ovos em cada postura, sendo o normal colocar 4. A fêmea coloca um ovo por dia e este é colocado de manhã bem cedo, por volta das 7h a canária realiza a postura e é coberta pelo macho, o que assegura a fecundação dos ovos posteriores. Por isso, não é conveniente entrar no Criadouro muito cedo. . Para garantir igualdade a todas as crias, e por conseguinte mais uma taxa de sucesso maior, é recomendável substituir os ovos verdadeiros por ovos de plástico à medida que a fêmea os coloca no ninho. Quando vir que a fêmea deixou de pôr (o último ovo é facilmente identificável pois é mais pequeno e de uma cor diferente dos restantes) deve efectuar novamente uma substituição: desta vez retira os ovos de plástico e coloca os verdadeiros. Assim a fêmea começa a chocar todos os ovos ao mesmo tempo o que evita que as crias nasçam com dias de diferença o que era prejudicial à última cria pois os irmãos já seriam maiores e esta dificilmente comeria. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Incubação A incubação nos canário demora normalmente 13 dias, podendo chegar aos 15. Durante este período a fêmea aumenta a sua temperatura corporal, esta febre dura 18 a 20 dias. A fêmea quase não sai do ninho, nem para comer pois o macho encarrega-se de a alimentar no ninho. Ao 7º dia de incubação deve-se verificar se os ovos estão “cheios” ou seja, férteis. Para isso pega-se cuidadosamente no ovo e coloca-se diante de uma luz (candeeiro por exemplo). Para evitar mexer nos ovos para não os partir, pode adquirir uma lanterna pequena, do tamanho de uma caneta e com os ovos no ninho basta apontar e facilmente vê o interior dos ovos. Se não conseguir ver através do ovo é porque este está galado, conseguindo-se ver algumas veias do embrião. No dia seguinte a parte escura que se observa no ovo já estará maior. Se por outro lado conseguir ver a luz é porque o ovo não está galado. É aconselhável fazer este procedimento até ao 9º dia, depois o embrião já se encontra em fase adiantada (faltam menos de 3 dias para nascer). Normalmente a incubação dura 13 dias. Nesse período o ambiente deve ser tranqüilo e a manipulação da gaiola deve ser rápida, para não incomodar a canária. Durante a incubação os ovos perdem água através da casca, que é porosa para permitir a troca de gases necessários para o desenvolvimento do embrião. Nesse processo de "respiração" o vapor expelido deve ser reposto. Por isso, a umidade relativa do ar deve ser mais elevada. As canárias naturalmente molham suas penas, sendo conveniente colocar banheiras na gaiola, principalmente nos 4 últimos dias da incubação. Se a fêmea não se banha, pode-se pulverizar a gaiola ou colocar esponjas úmidas no fundo da gaiola, embaixo do ninho. O diagnóstico da fertilidade dos ovos e feito a partir do 8º dia, examinando-os através de um foco de luz. Para isso é usado um aparelho, o ovoscópio, que consiste numa caixa com uma lâmpada dentro e um pequeno orifício onde o ovo é colocado. Nos ovos não fecundados é possível distinguir a clara da gema; já nos ovos fecundados isso não é possível. Com a prática pode-se distinguir os ovos "claros" dos fecundados, que adquirem uma coloração mais intensa e fosca. Os ovos abortados são perigosos para os ovos normais. Por isso, a ovoscópia é importante. Se o período de 13 dias for superado aguarde mais um dia ou, então faça o teste de vitalidade do embrião. Para tal, basta colocar os ovos num recipiente com água morna e observar quanto à flutuação e movimentos. Ovos com embriões vivos flutuam com a ponta para baixo e exibem pequenos movimentos enquanto aqueles com embriões mortos flutuam de lado, ou não vêm à tona, e nem possuem movimentação. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Nascimento Depois de 13 dias (ou 15) dá-se a eclosão, nascem as crias. A mãe pode comer a casca do ovo para limpar o ninho e para repor o cálcio gasto para “fabricar” esse mesmo ovo. Os recém-nascidos não precisam de ser alimentados pelos pais nas primeiras horas de vida pois enquanto estavam dentro do ovo comeram o saco vitelino.Completados 13 dias de incubação, os filhotes começam a nascer: um após o outro ou todos ao mesmo tempo. É comum que o nascimento ocorra à noite e pela manhã já se encontram todos os filhotes no ninho. Se o período de 13 dias for superado aguarde mais um dia ou, então faça o teste de vitalidade do embrião. Para tal, basta colocar os ovos num recipiente com água morna e observar quanto à flutuação e movimentos. Ovos com embriões vivos flutuam com a ponta para baixo e exibem pequenos movimentos enquanto aqueles com embriões mortos flutuam de lado, ou não vêm à tona, e nem possuem movimentação. Nasceram ! ! ! Ponha a disposição dos pais bastante variedade de alimentos. Mistura com ovo, farinhada, alpiste, colza, aveia, níger, e se for costume dos pais, papa de pão com leite e água (bem espremido), que promove grande desenvolvimento aos filhotes. As verduras devem ser usadas somente após o terceiro dia de vida, pois são de grande poder laxativo (purgante intestinal). Observar ATENTAMENTE se a canária está alimentando os filhotes, havendo a possibilidade das más criadoras. Uma manobra interessante está em retirar o ninho com os filhotes e pendurá-lo na parte externa da gaiola, por 5 (cinco) a 10 (dez) minutos, obrigando a canária a alimentar-se para satisfazer posteriormente os filhotes. Quando se trata da canária preguiçosa colhemos bons resultados, se mesmo assim a canária rejeitá-los, o criador terá que utilizar pequenos palitos para colocar os alimentos pastosos na boca dos filhotes, DEVE-SE FAZER ISTO EM ÚLTIMO CASO, pois eles, os filhotes, necessitam receber os alimentos já emulsionados com os sucos e enzimas digestiva vinda pelos pais. Nos primeiros dias somente a fêmea alimenta os filhotes, sendo que o macho só vai auxiliar quando os filhotes estiverem maiores. Sendo feliz, um casal poderá gerar em média de 10 (dez) até 12 (doze) filhotes no final da estação de cria. Os maiores índices de morte ocorrem nos 3 (três) primeiros dias, diminuindo até o 6º (sexto), após este dia as chances são mínimas. Desenvolvimento até o sétimo dia Quando o desenvolvimento se faz normalmente, os filhotes exibem a penugem solta e fofa como um chumaço de algodão. Também estão sempre de "papo" cheio e ao menor movimento do ninho, mostram-se ativos e abrem o bico solicitando comida. Se isto não ocorre, algum problema está acontecendo: ou estão mal alimentados ou já apresentam comprometimento de sua saúde. As fêmeas que exibem a plumagem do ventre molhada demonstram que s filhotes estão com diarréia. Não se justifica molestar as fêmeas para que saiam do ninho com freqüência, pois poderá ocorrer até mesmo o abandono da ninhada. Procure inspecionar o ninho quando as fêmeas saem para se alimentar. Uma causa freqüente de falta de desenvolvimento são os "vermelhinhos" (piolhos). Os filhotes ficam fracos, pálidos e terminam por morrer mesmo de papo cheio. Quando tudo corre bem, aos 7 dias de vida os filhotes já exibem os primeiros cartuchos de penas e olhos abertos. Anilhamento Embora não seja uma prática universal, pois os ingleses não anelam algumas raças de porte e mesmo assim realizam concursos de pássaros desprovidos de anilhas, o anilhamento é a modalidade mais prática para registrar qualquer ave. O anel, ou anilha, quando do tipo fechado e de diâmetro compatível com a ave, garante a legitimidade da sua criação em cativeiro e permite que o criador possa participar dos concursos oficiais. Em nosso país é obrigatório o anelamento para qualquer pássaro de concurso. Os anéis de cunho oficial são obtidos através de clubes registrados na FOB, a quem cabe o direito de distribuição exclusiva para seus filiados. Tais anéis são fornecidos com diâmetros variáveis de acordo com o porte da ave que se pretende criar. Para os canários de cor o diâmetro atual é de 3mm. O anel traz gravado o número de sócio, a sigla do clube ao qual pertence, a sigla FOB, o número do próprio exemplar e o ano da criação. Colocado por volta do 7º dia, obedecendo à seguinte técnica passam-se primeiro os 3 dedos dianteiros e dobrando-se o posterior de encontro ao tarso (perna) prossegue-se com o anel até que se consiga puxar o dedo para frente, deixando livre o anel. Uma vez anelado e após o crescimento da ave, não será possível retirá-lo a não ser cortando-o. Também, não será possível anelar uma ave adulta sem adulterar o anel (alargando-o ou usando anel de diâmetro superior indicado). ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Crescimento Se verificar que os pais não estão a alimentar convenientemente as crias deve dar-lhes papa à “palitada”. O crescimento das crias é muito rápido, ao fim de 20 dias têm quase o tamanho dos pais mas apresentam a cauda ainda curta.Os olhos permanecem fechados até ao 5º/6º dia de vida. Ao 7º dia anilham-se as crias. É recomendável cortar um bocado de penso e colar à volta da anilha. Desta forma a anilha fica mais camuflada e há menos probabilidade da mãe tentar tirar a anilha das crias e atira-las fora do ninho.Entre o 18º e o 20º dia as crias saem do ninho. A partir do 24º dia é recomendável separar os pais das crias através do separador uma vez que os pais começam a pensar noutra postura. Estando com o separador os pais continuam a alimentar os filhotes e evita-se que sejam arrancadas as penas para construir um novo ninho. Deve-se fornecer material para a construção de um novo ninho. A partir do 30º dia as crias já se alimentam sozinhas, no entanto só se devem afastar dos pais ao fim de mais alguns dias para garantir que realmente estão a comer sozinhos. Nesta altura deve haver sempre comida mole à disposição (papa, sêmola de trigo, maçã…). Separação dos pais Como foi dito, em regra geral as criam começam a comer sozinhas ao fim de 30 dias de vida. Podemos ver se nos comedouros há cascas de sementes, sinal de que estão a comer por si próprios. Ao separar as crias dos pais é recomendável coloca-las numa gaiola um pouco maior e onde a idade das aves seja sensivelmente a mesma (mais ou menos 15 dias de diferença). Se se colocam directamente na voadora elas vão ter dificuldade em evoluírem em condições pois é um espaço muito grande e elas ainda não voam, apenas saltam de poleiro para poleiro e, o pior de tudo é que há crias já mais desenvolvidas que não lhes vão dar tréguas, ora picam-nas ora não as deixam comer/beber. Por isso deve-se colocar numa gaiola intermédia para crescerem, amadurecerem e estarem mais aptas a defender-se. Fonte de Pesquisa: Ivo Leite - Portugal